ICM Esteio

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No dia 24 de junho de 1940, marcou o lançamento da pedra fundamental da construção da Igreja Coração de Maria. Segundo informações obtidas no livro 'Ao Longo dos Trilhos', de autoria de Miguel Luz, a Vila de Esteio está crescendo e não havia um espaço para a religiosidade ser desenvolvida.

Diante disso, o arcebispo metropolitano na época, Dom João Becker, atendendo aos pedidos dos católicos, autorizou que fosse criada uma paróquia. O fato se deu quando foi abençoada e, na mesma data nomeado o primeiro vigário, Padre Felipe Atucha. De acordo com relatos da obra literária, a lomba, onde hoje esta a entrada secundária da Escola Coração de Maria, que seguia em direção a tradicional figueira da igreja, estava toda enfeitada. Pelo caminho, até o local onde seria construído a igreja haviam arcos feitos de taquara e enfeitadas com folhas de coqueiros.

Por ali passavam os convidados e autoridades que iria ocorrer a bênção. Entre as autoridades da região que compareceram a esse ato estava além do arcebispo; o vigário geral, Monsenhor Leopoldo Neis; o Cura da Catedral, Monsenhor João Balem; o vigário da Igreja Conceição, de São Leopoldo, Côn. Ambrósio Kontsen e o vigário de Canoas, padre Edmundo Muller. Os claretianos de Porto Alegre, Daniel Chavarri e Sebastião Pacheco participaram da solenidade. A cerimônia iniciou por volta das 16h30, com a saudação ao arcebispo, feito pelo vigário capilé. Em seguida, o Monsenhor Leopoldo Neis lê o decreto da criação da Paróquia Puríssimo Coração de Maria, bem como a nomeação do padre Felipe Atucha. Dom João fez a bênção da pedra fundamental, tendo como paraninfo o casal Ildo e Judit Meneghetti. Até a inauguração da Capela Provisória, localizada na Avenida Padre Claret, algumas missas aconteceram no prédio da escola Bento Gonçalves, que ficava na rua Dom Pedro, onde hoje se localiza o prédio da Comarca do município. A primeira missa foi rezada na capela provisória aconteceu no dia 01 de dezembro de 1940. Demolição – A inauguração das instalações oficiais da igreja se deu no dia 22 de agosto de 1956, após 16 anos o lançamento da pedra fundamental. Aos poucos a Igreja Matriz se tornou um dos principais cartões postais da cidade. Mas no período em que o padre Carlos Feeburg, com medo que a igreja pudesse desabar durante uma missa ou outro evento religioso, devido a rachaduras tomou a iniciativa de derrubá-la.

Em 01 de agosto de 1995, trinta e nove anos depois de sua inauguração e 55 anos, do lançamento da pedra fundamental, ela foi fechada. No dia 10 de agosto, iniciou-se um dos momentos mais tristes de sua história que foi a demolição do prédio histórico. Após o período de demolição, no ano de 1995, inicia-se uma nova etapa na história do templo religioso que marcou os 40 anos de emancipação política do município. No dia 07 de junho de 1999 teve início as escavações para a construção de um novo prédio, que culminou no dia 01 de julho, dava-se a largada para as obras do novo espaço religioso. Durante a gestão do padre Léo Hastenteufel deu-se os trabalhos se intensificaram, onde oportunizou parcialmente a abertura do prédio, em dezembro de 2006. Para marcar essa nova etapa, houve uma missa festiva, seguido de um almoço de confraternização e festejos populares, no período da tarde, sob o comando do padre Darley Kummer, grande parte do prédio está pronto para uso da comunidade e dos fiéis. Padres que administraram a igreja Pe. Felipe Atucha, Pe. Winstremundo Roberto Peres, Pe. Sebastião Pacheco, Pe. Geraldo Penteado de Queiroz*, Pe. Wanderlei Maria Reis, Pe. Irineu Ferreira, Pe. Orlando Nogueira de Andrade, Pe. Laurindo Esmanhoto*, Pe. André Boanerges Carbonera*, Pe. João Benito Godoy Carnevalli, Pe. Lauro de Araújo Franco, Pe. João Carlos Strack, Pe. Carlos Feeburg, Léo Hastenteufel, Pe. Darley José Kummer, Pe. Fernando Glucklich Pietranera e o atual Pe. Laênio Francisco Custódio. *Esses padres assumiram a função na igreja por mais uma vez, em períodos diferentes